<br>A nutrição enteral e parenteral são importantes métodos utilizados para fornecer nutrientes essenciais a pacientes que não conseguem se alimentar adequadamente por via oral. A nutrição enteral é realizada através de uma sonda que é introduzida no trato gastrointestinal, permitindo a administração de uma dieta líquida ou em pó diretamente no estômago ou intestino. Já a nutrição parenteral é feita por meio da introdução de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, sendo indicada em casos em que o trato gastrointestinal não consegue absorver os nutrientes de forma adequada.<br>

<br>Esses métodos são essenciais em situações em que o paciente está impossibilitado de se alimentar de forma convencional, seja por questões de saúde, como no caso de pacientes em estado crítico, com obstruções gastrointestinais ou em pós-cirurgia, ou por questões de risco, como em casos de desnutrição grave. A nutrição enteral e parenteral garantem a oferta de todos os nutrientes necessários para a manutenção da saúde e recuperação do paciente, sendo cuidadosamente formuladas e monitoradas por profissionais de saúde especializados.<br>
Nutrição Enteral e Parenteral: Aspectos Importantes

1. Nutrição Enteral
<br>A principal diferença entre alimentação enteral e parenteral está na via de alimentação. Enquanto a primeira é administrada via nasal ou oral ou ainda diretamente no órgão como no caso das estomias, a segunda possui administração venosa. É indicada quando o paciente não tem condições de se alimentar por via enteral, sendo assim, é recomendada a administração da dieta parenteral. Para a profissional, nutrir faz parte dos atos de cuidado e é importante que a mãe seja engajada pela equipe médica a participar durante este processo de alimentação artificial.<br>

A nutrição enteral é caracterizada pela administração de nutrientes por meio do trato gastrointestinal. É indicada quando o paciente não é capaz de se alimentar adequadamente por via oral. A nutrição enteral pode ser realizada por sonda nasogástrica, nasoenteral, gastrostomia ou jejunostomia.

2. Indicações para Nutrição Enteral
As principais indicações para nutrição enteral incluem pacientes com dificuldades de deglutição, obstrução intestinal, distúrbios neurológicos, doenças inflamatórias intestinais, entre outros. A nutrição enteral garante a ingestão adequada de nutrientes e a manutenção do estado nutricional do paciente.

3. Nutrição Parenteral
A nutrição parenteral é utilizada quando o trato gastrointestinal não é capaz de absorver os nutrientes adequadamente. Nesses casos, os nutrientes são administrados diretamente na corrente sanguínea, por meio Ponto de Saúde nutricionistas volta redonda uma veia central. A nutrição parenteral é uma opção para pacientes que não podem receber alimentação por via oral ou enteral.

4. Indicações para Nutrição Parenteral
As principais indicações para nutrição parenteral incluem pacientes com obstrução intestinal completa, síndrome do intestino curto, pancreatite grave, falência intestinal, entre outras condições graves que impossibilitam a absorção de nutrientes. A nutrição parenteral é essencial para garantir a nutrição desses pacientes.

5. Comparação entre Nutrição Enteral e Parenteral
A escolha entre nutrição enteral e parenteral depende das necessidades e condições do paciente. A nutrição enteral é preferida sempre que possível, pois mantém a integridade do trato gastrointestinal e reduz o risco de infecções. Já a nutrição parenteral é reservada para casos em que a nutrição enteral não é viável.

6. Monitoramento e Complicações
É fundamental realizar um monitoramento constante dos pacientes em nutrição enteral e parenteral, a fim de ajustar as necessidades nutricionais e prevenir complicações. Alguns problemas como infecções, desequilíbrios eletrolíticos e distúrbios metabólicos podem surgir durante o tratamento, sendo essencial uma vigilância cuidadosa.

7. Equipe Multidisciplinar
A abordagem multidisciplinar é fundamental para garantir o sucesso do tratamento com nutrição enteral e parenteral. Nutricionistas, médicos, enfermeiros e farmacêuticos devem trabalhar em conjunto para avaliar, planejar e monitorar a terapia nutricional, garantindo a segurança e eficácia do tratamento.